Alunos criam vídeo em oficina continuada do Programa Cultura Viva

De 22 a 25 de maio, integrantes da equipe do Cultura Digital, do Programa Cultura Viva, ligado ao Ministério da Cultura, estiveram em Santos promovendo oficinas continuadas de áudio, vídeo e sistema operacional Linux aos alunos do Instituto Arte no Dique, único Ponto de Cultura na cidade. O objetivo do encontro foi ampliar o contato dos alunos com ferramentas livres de edição de filmes e músicas, rádioweb e sistema operacional não proprietário.

De acordo com Christian Euzebio, especialista na área de áudio e multimídia, o encontro serviu para apresentar aos alunos maneiras cooperativas de produzir filmes e músicas: "Com os programas livres, os alunos podem transmitir vídeos e músicas ao vivo na internet, trocar conhecimentos e aprender a desenvolver seu próprio caminho de pesquisa e estudo na rede".

Alunos do Arte no Dique já participaram de encontros anteriores e, desta vez, com a presença da equipe na sede do instituto, um maior número de alunos puderam compartilhar dos conhecimentos. "Nossas metas são montar um estúdio para ensaios e uma produtora digital com estes equipamentos e ferramentas", anuncia o coordenador cultural do Arte no Dique, José Virgílio Leal de Figueiredo.

Como treino, os alunos montaram um vídeo de um minuto com imagens tomadas durante um ensaio da banda mirim de percussão, que pode ser visto no endereço www.estudiolivre/artenodique.

A etapa de oficinas continuadas do Programa Cultura Viva começou no início de 2007 e vai se estender até agosto, quando serão atendidos pontos de Cultura por todo o Brasil. O programa promove a troca de informações entre grupos culturais por meio da inclusão digital e da oportunidade de realizar produtos culturais. Desde o ano passado, alunos do Arte no Dique utilizam uma câmara digital para registrar os shows da banda Querô, formada na oficina de percussão da organização não governamental com o objetivo de erunir imagens para um documentário sobre o grupo. Além disso, os equipamentos já foram utilizados para tomar depoimentos de moradores da região para o programa Historiando a Zona Noroeste, coordenado pela prefeitura de Santos e que reúne entidades que atuam nos bairros desta área da cidade.

Texto de Alessandro Atanes, assessor de imprensa